sábado, 19 de abril de 2008

Um momento só.

Se ouvesse na vida alguma maneira de simplifica-la a ponto de converte-la ao acaso do exato, o caos prevaleceria em todas as seivas da bondade e da ética. O coração que pulsa, cospe sangue no patrão. Existe uma razão pela qual a minha veia se impulsiona ao detrimento do meu próprio corpo: a passagem de meu sangue, minhas artérias. Tudo isso é um sinal de que o mecânicismo-orgânico está sendo impulsionado ao seu caminho de ordem: o tempo.
Assim que o tempo chegar as coisas prevalecerão, e estar vivo a cada segundo, é aproximar-se da morte. Numa névoa de sentimento robusto, engajado, solidificado, na esperança de que nenhuma hipotese de obrigatoriedade suponha qual é o principio da vida, os heróis aparecerão para mostrar seus filmes de Valetes novamente. Vocês vão ver. As pombas minimenizaram o impulso do vôo. As aguias ficaram mais alertas. As bactérias iram entrar em meu pulmão essa noite, e tudo será como antes, e tudo será como sempre.
Os átomos seram eternizados na solidariedade do nada, tudo ficará mais claro... e eu voltarei a viver.

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