sábado, 26 de abril de 2008

Cantando ciranda, existia uma menina. Penando de culpa, existia um alguém. Mobilizando uma dor: existia uma impunidade. Concretizando uma saída: latente uma esperança.Esperança que dava simbologia à vingança. Vingança que se submetia, trazendo vestidos nus de caráteres. Roçando como selva, gemendo mais de ódio do que de dor: soluçando o ser MULHER.Solução e um caminho sem volta, dilacerando as raízes do patriarcado. Batendo as asas para quem usa colírio nos olhos do tempo. Revolucionando a alvorada dos ventos, chamamos cata-ventos da liberdade.

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