terça-feira, 22 de abril de 2008

É mentira o que dizem sobre a África. Eu não sei o que dizem, mas eu sei que o que dizem é mentira. Os atlas geográficos estão errados, e as encicoplédias não precisam mais de tantas fotos. Quem pode observar o nômandismo, sabe, confessa, borbulha: talvéz seja ilusão. Ah! Tanta guerra e caos. Tantos medos, e navios. Tantas flores, e poetas, e mártires. Mas há uma saída. Os portuguêses estão à boroa. A tecnologia se propaga. A indiferença, a evasão, o sopro: escambal! Sou o herói do nada. Das flores secas no deserto que queima, que emerge. Tanto motivo, e motes presos nas gargantas, e tantos luxos chamados "camões" e "Camões" e "camõezinhos". Trovadores, corruptos, populares, engajando o que há de mais belo. Somos um povo. Somos uma ordem. Crescente, decrescente. Somos. Sou a história. O genocídio. A tranqueiragem, a luneta."Escambal!", sopro, morte. Vinda, vinda, vinda. Cajados nas mãos: não há mais o que justificar. a vingança é uma ordem. Corra.

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