domingo, 27 de abril de 2008

Me vejo numa embarcação rumo ao conhecimento da minha própria sabedoria que lateja, que corteja, que inventa e que se subtrai nas essências dos meus navios que param no porto dos meus sonhos. Sou a solidão e o nada e o vento. Assim, como sou uma ave rapina presa, e louca gritando de desespero pela liberdade.Quantos e quantos céus vi em minha mente e nenhum refletiu como o "hoje" a elegância da minha eterna ternura de ser o que eu já não sou mais. Cresci em palácios brilhantes, sem tetos, domesticadoa, poderosos, imaginários, gritando à Deus que todas as preces me forem ouvidas. Atirei cuspis na direção do meu próprio inimigo: o tempo. Assim como atiro em jardins de alvoradas que não me mostraram a paz. Assim como escolhi acreditar no Inferno das coisas: novamente o tempo, novamente o meu marásmo. É preciso ter equilibrio, força e fé na salvação, na não rendeção, cantar e latejar. A priore o resto é resto.

Nenhum comentário: