sexta-feira, 25 de abril de 2008

Cultivei a promessa, cultivei o lirismo, o louco, o amigo, o jovem. E entre todas essas coisas me perdi na ocasião do flagelo, do relâmpago, do armago. E esqueci. Não existiam rosas tão belas como as que eu não poderia ver. O dinheirinho era aquele emprestado na contra-mão. Quem há de dizer que eu penei? E penei para me penar. Me penei para propagar a minha intelectualidade falsa.Eu prefiro ser um jovem do que um anjo. Entre mil neblinas, a fumaça do cigarro me atrai mais.Sou o prefácio, subjulgado e reduzido. Nas entrelinhas de rodapés sou um marasmo. Nas folhas do vento, qualquer insignificância.

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